terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Saúde e Medicina – 7) Há um VER Primevo, sim, porém não são os OLHOS os que vêem

1) [Diz Nagarjuna, sábio budista de 1800 anos atrás]: O Olho não vê a si mesmo. Aquilo que não vê a si mesmo, como poderá ver outra coisa?

Em termos absolutos, os olhos anátomo-fisiológicos e reconhecíveis terão mesmo a função de Ver ou até mesmo de enxergar algo na frente deles? Ou quem sabe só há um VER Primevo que até suporta um pretenso alguém com corpo, cérebro faz-de-conta e olhos pretensamente vendo?
Amigo, fora as intromissões astutas e condicionantes do pensamento, em realidade, não há olho vendo outra coisa, como já foi enfatizado, malgrado “eu” (ego) – com a mente cheia de imagens caducas e prejuízos, cheia de forjações ou representações fúteis (memória-raciocínio-imaginação) – enxergue alguém com olhos vendo outra coisa e acredito-me inclusive estar possuindo olhos que vêem..
No simples e imediato Ver-Sentir, onde estão os olhos anatômicos e fisiológicos vendo?
Se os olhos anátomo-fisiológicos que o pensamento forjou, impôs, afirmou e descreve existem tais e quais, por que eles se limitam a enxergar só o que é pretensamente objetivo, só o que é externo ou parece colocar-se à frente deles, dianteira essa que, finalmente é só “minha” ou do ego em Mim? (Sou eu (ego) que te vejo, e vendo-te, me vejo, e vendo-me, te faço!)
Por que tais olhos não vêem, não enxergam, não constatam aquilo que estaria atrás da pupila, ou mesmo aquilo que seria subjetivo? Ora, porque o enfoque visual não foi feito para isso, ou simplesmente porque toda a parte anátomo-oftalmológica que vai de fora para dentro, ou do pretenso mundo para dentro dos olhos, é pura elucubração, puro engendramento do pensamento humano.
Por que o olho não vê o olho? Por que o pretenso olho enxergando não vê as pupilas, a íris, o humor aquoso, humor vítreo, a córnea, o diafragma, o cristalino, a retina, a mácula retiniana, o nervo ótico, a zona occipital-cerebral, os pretensos neurônios, as conexões etc. etc., e que pretensamente fariam parte da natureza perceptora-visual do olho?
E será que tudo isso existe de fato, ou isso é um mero acréscimo engendrado, próprio da pretensão científica de conhecer (mal).
Todos esses dados serão coisas objetivas, anatômicas e reais, de fato, e que o pensamento capta e o raciocínio e as palavras descrevem, ou serão meras formas-e-nomes enjambradas previamente, superpondo-se gratuitamente àquele Isto-VER que não precisa nem do sujeito vedor nem da coisa pretensamente vista?
O quê pode equivaler essas pretensas coisas sempre reconhecíveis como dados objetivados, tão dentro da física ótica e da oftalmologia, senão a engendramentos sutis, a imagens caducas extrojetadas, que aparecem só depois que o ato intencional se cumpre e o discurso reconhecedor se intromete?
Sim, a ignorância-ego-pensamento, apossando-se de reflexos caducos do Isto e de reverberações do Sentir-Ver faz convergir essas apropriações, para que daí salte fora, de modo reconstruído, uma pretensa pessoa-ego com olhos e que vê, de um lado, e uma suposta coisa vista, do outro, ambas duras, duráveis, persistentes e se estendendo a modo de dizer..
E sempre que, a partir do segundo momento em diante, o ego pretende explicar o que o enxergar contaminado significa, o safado intrometido em nossa mente, se esquece do EU-já-Vendo (Ver-Sentir), porque lhe convém, e com esse lapso ou atraso transforma ressonâncias, reflexos de tal Ver em falso vedor, de um lado, e em infinitos objetos vistos, do outro, ou senão em outra pessoa vedora ou animal vendo, inseridos nesse mesmo outro lado.

O pretenso órgão objetivado da visão que a fisiologia diz ter conseguindo decifrar a contento, tornou-se um saco sem fundo de falsas apreensões, constatações e conclusões, e estas, em absoluto esclarecem a sutileza do Ver Primevo; apenas saturaram-no com confusões, com forjações superpostas, fazendo-as recuar até um menos infinito de opiniões e aparências enganadoras.
Por outro lado, com essa visão fisiológica e refeita pelo ego, como se poderia autenticar as esferas celestes, a pretensa matéria objetiva do nível astronômico, a matéria do nível cotidiano, do nível microscópico.
Nessa vergonhosa mentira material objetivada, a modo de dizer, encontraríamos a célula, os genes, a bactéria, o vírus HIV e outros elementos mais, além da macromolécula, dos peptídeos, dos pretensos genomas, das moléculas de ácido dexoribonucleico ou DNA, dos aminoácidos básicos, a partir das quais baboseiras se poderia desencadear a clonagem etc., não esquecendo também as mentirosas molécula, átomos, o plasma, o espaço, o tempo, o movimento etc?
Lamentável é dize-lo, mas tudo isso é só barulho mental e imagens holográficas.
Prevalecendo uma visão assim tão deturpada, que adianta colocar microscópios e telescópios diante desse enxergar capcioso, pescador de seus próprios engendramentos e meramente reconhecedor?
Ai meu Deus, com suas malditas confusões e complicações, para onde a ciência está querendo levar esta nossa humanidade em eterno sofrimento e agonia?
Pecando com as palavras e sem nada impor, sugira-se, amigo, que talvez haja apenas um Ver Primevo. Neste Ver pode muito bem caber ou não olhos vendo e coisa vista. O Ver em Si, quem sabe, ecloda feito um Fato Global, feito Saber-Sentir. Sim, Ver é o próprio Surgir da Vida, Aqui e Agora, livre de pessoa pensante e do objeto pensado, reconhecíveis.
Não precisamos ser egos mal pensantes e reconhecedores, basta VER e SER!
E muito provavelmente, só porque o Ver é verdadeiro, é que depois, (tempo) ou segundo momento em diante, pensando, eu posso alegar que eu enxergo ou que ego não enxergo, isto ou aquilo. Depois (tempo) também posso alegar que os olhos existem ou não existem, que estão sadios ou estão doentes.
Se aqui e Agora não vingasse o Ver, depois (tempo), eu-ego jamais poderia dizer estou ou não estou vendo o mundo! (Sequer prevaleceria o ver especial dos sensitivos paranormais ou a clarividência). E é exatamente devido a essa afirmação ou negação mágico-intelectual que as imagens caducas e os discursos pensados se intrometem e se sobressaem, obrigando-nos inclusive a executar o ato propositado a favor disso tudo ou para que tudo isso se concretize, se materialize. Sim o pensamento e a execução do ato intencional consubstanciam ou concretizam tudo. Depois disso é que sempre começaremos a opinar: o mundo é verdadeiro, o mundo não é verdadeiro, os olhos existem, os olhos enxergam o mundo diante deles etc.
O fato de existir um VER (primevo e puro), e não existir, imperiosa e necessariamente, olhos orgânico-materiais, vendo, explicaria o porquê de certas cegueiras fictícias de neuróticos, histéricos, psicóticos. Explicaria também o porquê da clarividência, ou o prevalecimento daquele Ver que, ainda não sendo o Puro Ver Primevo, vai muito além de o mero enxergar fisiológico, e que se se distorce por motivos outros, e certos psiquiatras e psicólogos ridículos às vezes chamam isso de delírios, alucinações.
E mais, o VER autêntico colocaria toda a patologia clínica e oftalmológica sob outro prisma, quem sabe mais eficaz e menos prejudicial, já que ela deixaria de ser uma patologia só objetivada e pretensamente material. Em última instância, explicaria todas as cegueiras possíveis que poderiam ser só cegueiras mentais. Essas, finalmente, poderiam estar ligadas a algo (Carma) que escapa do raciocínio comum, algo que se origina a partir do próprio pensamento enganador e péssimo atuar, e que resultam em devolução cármica, traduzida como mal sentir, cegueiras (ou como doença).

Repetindo, e dizer que o próprio pensamento, tudo deturpando e tudo distorcendo, ainda teve a hipócrita capacidade de inventar aparelhos para enxergar mais em pretensos níveis microscópicos e astronômicos, quando o certo é só VER, clara e corretamente, sem artimanhas e aparelhos!

Desse modo se pode denunciar que os pretensos níveis microscópicos e astronômicos são apenas uma peculiar exacerbação da ignorância-pensamento, transformada em imaginação visual, a enganar os que querem ser enganados. E mais, em função do programa “É Fantástico!” da TV Globo brasileira, que está sendo projetado agora, o Espírito em Mim, indignado, volta a acrescentar:
Sou eu, ego, que te vejo,(ó pretenso código genético de um DNA de merda), e vendo-te, me vejo, e vendo-me te faço.
Frase maluca sem significado, não é? Mas para quem habitualmente assiste o Fantástico, deve estar se orgulhando dos feitos da engenharia genética dos norte-americanos e das proezas da ciência moderna. Eu contudo clamo: que Deus nos livre de tudo isso!
Aviso: no começo do século os físicos atomistas avançados da física quântico- ondulatória provaram por completo os dizeres: “sou eu que te vejo e vendo-te me vejo e inclusive te manipulo e te faço”. Os atomistas da quântico-ondulatória só não sabiam que esses dizeres eram milenares.
Por exemplo, eles descobriram que os elétrons e as subpartículas atômicas, e até mesmo o átomo de hidrogênio, sendo meros objetos de observação, vistos por meio de um conhecimento indiretíssimo se comportavam em conformidade àquilo que o observador cientista pensava. O que o cientista suspeitava ou havia pensado a respeito do seu micro, micro, micro objeto de observação, isso se refletia ou se reproduzia adiante, no pretenso objeto.
Tal acontecia porque, como disse antes, no que se refere ao pensar, enxergar e reconhecer há um conhecimento indireto, do povo em geral, no qual participam os cinco sentidos mais a mente-ego.
Mas além desse, amigo leitor e como já sabes, há um conhecimento indiretíssimo, em que só os olhos e o pensamento participam, conhecimento este utilizado pelos atomistas, microbiologistas, geneticistas e pelos astrônomos. E finalmente há um Conhecimento Direto que a ciência nunca utilizou nem nunca pôs em prática, e nem poderá.
Ou seja, o micromicromicro objeto atômico e subatômico, graças a esse enfoque ou conhecimento indiretíssimo manifesta uma conduta quase igual à da imagem de espelho. Ou seja, o que o sujeito cientista pensa e faz, o micromicromicro objeto assim se comporta, quase que por coincidência, como se houvessem laços de marionete ligando o sujeito ao objeto. Como tal acontecia aparentemente só a nível atômico e subatômico, não deram grande importância e acharam que isso só se passava em tais condições ultramicroscópicas. Nunca ninguém, porém, desconfiou que tal conduta se estendia também para todas as demais pretensas realidades do mundo astronômico, cotidiano, microscópico e da microbiologia, principalmente para as falsas verdades da química, bioquímica e genética.
Mas por que acontecia isso? Por que a dualidade ou separatismo das coisas foi sempre uma mentira da filosofia, das religiões e da ciência. Não há nem nunca houve separatismo porque nunca se deu uma criação por parte do Deus persona das religiões do Ocidente e muito menos houve uma estúpida criação a partir do acaso ou a partir de buracos negros, a partir do Universo das Cordas, a partir de uma cretina explosão primária chamada Big-Bang, explosão essa que teria originado as subpartículas atômicas, os átomos, as moléculas, as macromoléculas, os cristais, as células, os DNAs e o diabo que os carregue.
Aqui e Agora e no lugar disso, há, isto sim, uma Manifestação em Constante Renovação, emanada pelo Absoluto, Manifestação que alguns Mestres chamam Deus Vivo.
Portanto, nunca existiu matéria, nunca existiram átomos, moléculas, macromoléculas, DNAs, ácido ribonucléicos, proteínas, lipídios, porque ninguém os criou etc. E se tudo isso simplesmente aparece e parece existir é porque foi forjado pelo pensamento humano. Tudo isso, a caro custo se faz presente, aparece para quem nisso pensa e para quem propositadamente faz alguma coisa a respeito.
Acreditar que existem DNAs e genes escondidos, porque o ridículo e absurdo acaso científico aplicado à natureza os teria feito bilhões de anos atrás, isso é o supra sumo da burrice e da cretinice, não esquecendo a maldade, violência e prepotência que esses malfadados engenheiros da genética manifestam.

Não tendo havido uma criação prévia, nunca algo existiu escondido para que a ciência o descubra, nem nunca algo existiu e existe para que o cientista o traga a tona e o decifre. E mesmo assim, a ciência não cansa de engendrar fantasmagorias, como essa do mapeamento do genoma, genes, do DNA ou do código genético, para depois extrojetar essas bobagens, materializá-las ou consubstanciá-las graças à fantástica magia ligada ao penamento e à execução do ato intencional.
O que a ciência descobre não descobre. Em verdade apenas engendra, extrojeta, materializa com sua maneira de pensar e agir e seu maldito e ardiloso método científico de experimentação.
O mundo externo, objetivo é pura aparência, pura ilusão ou Maya, como já alertavam os Mestres do Oriente e de outras latitudes. Por sua vez, os meios do conhecimento ou a possibilidade humana de conhecer é puro Avidya – ou ignorância-ego-pensamento – isto se o homem só se valer do intelecto, da lógica-razão, da memória-raciocínio-imaginação e que quando ativadas resultam no conhecimento indireto e conhecimento indiretíssimo, sempre trapaceiros, sempre enganadores.
Tudo isso, permutando-se em pensamento meramente mágico ou até mesmo em intelectualismo forja as ilusões externas. O ego depois se mete a afirmar e a negar suas próprias mentiras e lorotas, para enganar os outros, os otários
Meu Deus do céu, qual código genético esses pesquisadores gananciosos ou até mesmo mentecaptos estão achando que conseguiram descobrir e traduzir?
Desde quando. Aqui e Agora, livre do espaço, do tempo, do átomo, da falsa alma, um Absoluto Autêntico e em Manifestação, um Deus Verdadeiro, um Deus Vivo Real, e que é sempre a Eterna Novidade, se meteria a criar escadinhas idiotas ou DNAs de merda, estáticos, constituídos de agregados de átomos ou bolinhas, sempre iguais, entrelaçando-se entre si, e que se prolongariam quimicamente no espaço e no tempo, para, por meio disso armar um diretor de orquestra que determinaria a função, a forma e o corpo vivo? Ora esse pretenso diretor do inferno é sempre um ego-pensamento "fdp" e safado que se esconde atrás dessas bolinhas?
Esse pretenso DNA, por um simples jogo casual de bolinha aqui e bolinha ali, arma o passado biológico-corporal do seres vivos, e de modo totalmente casual (ACASO) determina a futura forma e função do homem, que é sua existência e as futuras babaquices da medicina e da ciência. Pois sim!
Amigo, desde quando uma pretensa concatenação maluca de bolinhas, ou química para cá e química para lá, em suma um jogo de bolinhas bioquímicas de bosta, ao se combinarem por puro acaso e ao se entrelaçarem, conseguem registrar indelevelmente seja lá o que for do passado, conseguem durar e se estender sempre iguais, e ainda por cima conseguem determinar todas as futuras formas dinâmicas, órgãos, qualidades e possibilidades do ser humano ou de qualquer ser vivo?.
Isso jamais aconteceria, e por quê? Porque sou eu, (ego), que te vejo, ó estrume de DNA, pois sem o ver pensante-pensado em mim (pois um ego safado sou), e até mesmo sem o Ver Puro e Primevo ou Ver-Consciência em mim (SER), tu, ó bosta de DNA, merda de RNA, lixo de bioquimismo insuportável sequer vos faríeis presentes.
Não vos faríeis presentes nem como falsa verdade criada por um hipotético deus bíblico externo. Nem vos faríeis presentes se tivésseis sido criados pelo bastardo e mentiroso deus acaso da ciência. Nem vos faríeis presentes como ilusão forjada por terceiros ou homens, nem vos faríeis presentes como aparência, superposta, nem vos faríeis presentes como Maya, a grande ilusão. Todas as verdades ou mentiras objetivadas, e que se colocam na nossa frente, têm que ser previamente pensadas pelo ego. Só que a verdade aí vira mentira e a mentira simplesmente se reforça..
E vendo a ti, ó DNA de merda, vejo a mim mesmo (ego), pois eu, ego, ou falso ente-pensante estou totalmente ligado a ti, ou estou conectado a ti, ó coisa horrorosa por mim (ego safado) pensada!.

(Não há ciência moderna que tenha conseguido cortar esse cordão umbilical imemorial e invisível que liga a pessoa ego-pensante com a sua coisa pensada. Só que o desgraçado intelecto em todos nós nos faz crer que há separatismo entre o sujeito e objeto. Que há espaço e tempo absolutamente reais, onde o objeto científico e seu observador cientista situar-se-iam e persistiriam, onde há movimento, deslocamento. Sucede, porém, que nada é exatamente assim, como já foi visto em linhas precedentes e nos outros três livros que antecederam este, ou seja: “O Ladrão e Salteador da Mente Humana”, “ Transmutar Este Falso Mundo”, “O Fogo Físico e o Fogo Espiritual”... e que constituem uma quadrilogia.)

E vendo-me, isto é vendo a mim mesmo na faceta objetiva de um pretenso e pressuposto tu, ou DNA de merda, sempre por mim pensado, por mim vislumbrado, por mim (ego) imaginado, por mim forjado intimamente, acabo te extrojetando também num falso tempo e falso espaço por mim pensado. Depois, acreditando-me uma pessoa à parte de todo esse teatrinho, executo o ato intencional ou o ato propositado. Com essa atuação te faço, te consubstancio, te materializo, te concretizo. E feito um idiota, depois declaro aos quatro ventos Descobri, surpreendi, o danado Segredo da Vida, o código genético da minha avô! Vou ressuscitá-la! Quando em verdade só descobri meu próprio estrume cerebral, minha burrice projetada adiante, que se reforça naturalmente e que não precisa ser ressuscitada
Repetindo, sou eu (ego) que te vejo, ó DNA ou genoma, e vendo-te ou vendo a ti, minha própria prolongação, me vejo agora como algo objetivado, e vendo-me ou vendo o ego de dupla máscara – ego canalha subjetivo e pensante e genoma ou DNA-ego –objetivado e pensado, te faço, porque vou atuar intencionalmente para te sacramentar...

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