segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

TRANSMUTAR ESTE FALSO MUNDO - Segundo Tomo - Quadrilogia


Por meio deste trabalho fica-se sabendo da existência de dois tipos de Vida ou de duas manifestações. Ou melhor, dito, no lugar da criação do mundo no espaço e no tempo, Aqui e Agora há uma Manifestação Divina e Incondicionada que sai do "Coração" do Deus Vivo.
Vamos dizer, esta verdadeira Vida ou Manifestação Incondicionada não depende de nada nem de coisa alguma. Ela é o Verdadeiro Deus em Atividade. Não depende do tempo e do espaço pretensamente físicos ou científicos, transformados em receptáculos universais, nem depende da matéria, plasma e energia, que são o hipotético conteúdo desse recipiente enganador ou receptáculo universal.
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Além da Manifestação Autêntica e Incondicionada, o inimigo da Vida ou o Demiurgo, e o seu aliado, o ego-pensamento do próprio homem desavisado sobrepõem suas próprias reconstruções ou sua Geração Condicionada, que é uma falsa natureza ou é Maya (aparência, ilusão).
Estas forjações pensadas e acrescentadas sempre dependerão das pessoas bem ou mal pensantes. Porém, tomados isoladamente a pessoa pensante e o objeto pensado (mundo ou universo reconstruído) não são absolutamente nada.
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Sem contrapor novas teses, o autor deste livro, pesquisador científico a seu modo, por incrível que pareça, quase invalida as teorias e leis de Newton, Einstein e Stephen Hawking e outros, já que neste trabalho fica evidente que a persistência das coisas e o movimento físico ou o deslocamento são impossíveis, malgrado apareçam. Irreais também seriam a matéria, a energia e o plasma científicos.
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Pois é, amigos, de fato, no mundo nada nasce, nada dura ou persiste e nada morre. Nada foi criado, mas tudo aparece, tudo se superpõe feito fantasmagorias, tudo se desdobra graças aos mecanismos da Lei da Geração Condicionada.
As descobertas científicas – vistas como a tradução daquilo que é natural – são uma falácia. Todavia, os engendramentos científicos aparecem, e mesmo assim, são fruto de um conhecer indireto e indiretíssimo, e são principalmente magia. Os frutos do conhecimento só serão válidos se forem obtidos por meio de uma comunhão direta. Isto é, por meio do Saber-Sentir-Intuir de uma Mente Pura que comunga com Isto-(Natureza). Não é por nada que determinado poeta espanhol costumava dizer e alertar:
"En este mundo traicionero, nada és verdad, nada és mentira, y todo tiene el color del cristal con que se mira…"
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E mais, Wilhelm Wundt, a respeito do que se move e está parado, disse um dia: “O movimento é o único processo concebível no qual um objeto em si (…) tanto muda (de local), como permanece o mesmo (em termos de células e átomos). Muda porque, em relação a outros objetos, assume uma posição diferente no espaço; todavia, permanece o mesmo porque preserva sua identidade completa (pasta material).”...
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Pois é, digo “eu” (E.B.), lástima que esse pensador cientista, nunca penetrou mais a fundo em sua própria mente e em sua própria possibilidade de conhecer ou perceber!... Se tal tivesse feito e se se autoconhecesse um pouquinho mais, teria se dado conta de que “mudar” é exatamente a Natureza Primeva de tudo, e também de sua própria mente ego-personificada. Ele teria se apercebido que ao seu redor, tudo mudava ao mesmo tempo em que ele mudava também.
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Mudar é a natureza de tudo o que aparece externamente, de tudo o que se torna objetivo e reconhecível. A pessoa e o objeto separados, persistentes ou duráveis, e extensíveis, em última instância, são somente sobreposições ilusórias. São manobras acomodatícias da mente ego-personificada, e que resultam em dualidades newton-cartesianas ou em pessoa pensante, de um lado, e em objeto pensado, do outro, evidentemente tudo superposto....
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O suposto movimento que faz com que hipotéticos corpos materiais assumam posições diferentes no espaço, em relação a outros pretensos objetos, ou faz com que o corpo não mude e permaneça sempre o mesmo, preservando assim sua identidade completa, são frutos de um conhecimento distorcido e indireto, são frutos de elucubrações mentais e, por conseguinte, ilusões totais. Nenhuma identidade é preservada de modo sempre igual. Tampouco nada real se desloca em relação a outros objetos fixos e em estradas reais, e permanentes.
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Em termos relativos tudo é um faz-de-conta. Em termos absolutos, trajetórias (estradas), tempos, vácuos, massas, deslocamentos são impossíveis, desculpem. E mais, se todos eles são somente aparências superpostas, se são simples interdependências entre pessoa pensante e coisa pensada ou vista, como ficam então as fórmulas físico-matemáticas da mecânica, cinemática e dinâmica? Como tudo fica em ciência moderna? Leiam, e passem a saber.

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